Um crime brutal ocorreu no último domingo (12) na zona rural de São José do Rio Preto (SP). Simone de Moura Facini Lopes (31), foi encontrada morta, seminua e acorrentada em uma cama, na casa em que ensinava um idoso a ler e a escrever e dava estudos bíblicos. O principal suspeito do crime, segundo as autoridades, é o morador que está foragido.
Amigos e familiares estavam inconformados com o crime e tentavam entender a violência com que ela foi assassinada. Pastores da igreja adventista, que ela frequentava, participaram do velório e também prestaram homenagens à vítima.
Ela foi sepultada sob forte comoção na manhã desta terça-feira (15), no cemitério São João Batista.
Em entrevista ao G1, uma tia de Simone, Aparecida Lopes, comentou que todos ainda estão muito chocados. “Com o coração quebrado, a gente nem sabe como está respirando. É muita tristeza. Quando alguém está doente a gente até espera algum desfecho ruim e prepara o coração, mas em um caso como este o que nos choca são as circunstâncias do fato, o que torna a situação milesimamente mais dolorida”, desabafou.
A igreja que Simone frequentava enviou um comunicado. “A comunidade da Igreja está profundamente abalada com a morte da jovem Simone. Apesar de a Igreja local não manter oficialmente qualquer programa ou ministério de alfabetização de adultos, reconhece o bem praticado em todas as suas formas em favor dos menos favorecidos. Vê bondade no empenho de Simone em, voluntária e individualmente, auxiliar alguém na sua alfabetização. A comunidade da Igreja e sua liderança estão prestando apoio emocional e espiritual à família enlutada. A Igreja colaborará com as autoridades naquilo que lhe for solicitado.”
Simone era envolvida com ações sociais
A coordenadora do projeto social em que Simone atuava, Amanda Caseroti Floresta, comentou que trabalhava com ela há três anos e afirmou que a voluntária sempre foi dedicada e prestativa.
“Ela sempre se propôs a fazer atividades que nem eram próprias da função. Ela sempre ajudou em muita coisa, sempre por iniciativa própria. Era uma pessoa muito boa e amorosa, sorridente e fazendo o seu melhor. Ficamos muito chocados e ainda é difícil acreditar o que aconteceu.”
Simone era casada com César Lopes há 13 anos, com quem tinha um filho de 12. Era voluntária em uma igreja, lecionava para crianças em um projeto religioso e também ajudava pessoas de fora.
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